segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sendo dura, digo que amo


E eu sei, é bem possível que eu tenha sido dura! Dura e, talvez, até cruel. Mas, quando eu tenho excesso de amor num ataque de fúria, dá nisso! Verdades sem filtro, palavras sem polimento! Peço que me compreenda e, se for o caso, me perdoe. O problema é que eu também fico cega quando você não consegue se ver, e se maltrata, e se condena.
Há tanta vida fora da que você insiste em se dar, e, embora eu conheça menos do que gostaria, sei como dar risadas altíssimas, dessas que aliviam a alma. Sei onde encontrar abraços, estrelas, música, delírios e algodão doce. Conheço onde se deságua o coração e as lágrimas. Mas você não aceita, não acredita! E eu não segurei...
Em pouco tempo, vai fazer até aniversário as palavras que lhe disse. O que não é motivo de festa, mas de luto. É o mesmo tempo que você também não me diz palavras nem sorrisos. E todo meu erro está em te querer bem demais e em querer lhe forçar a querer o mesmo a si. Então, digo tudo! Tudo o que precisa e o que não precisa. Sendo dura, digo e repito que te amo, que você deveria ter coragem de ser feliz, ainda que tivesse que lutar consigo.
Desculpe-me os excessos, é que, quando eu quero bem, dou tudo o que eu tenho. Nada de meias verdades, pedaços ou mensagens diplomáticas. Você vai ter meus risos, lágrimas e palavras mais sinceros.
Enfim, enquanto meu querer bem for grande, vai receber meu afeto, meu abraço, minhas saudades, minha companhia, minhas desculpas e minhas palavras!

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