E eu sei, é bem possível que eu tenha sido dura! Dura e,
talvez, até cruel. Mas, quando eu tenho excesso de amor num ataque de fúria, dá
nisso! Verdades sem filtro, palavras sem polimento! Peço que me compreenda e,
se for o caso, me perdoe. O problema é que eu também fico cega quando você não consegue
se ver, e se maltrata, e se condena.
Há tanta vida fora da que você insiste em se dar, e, embora
eu conheça menos do que gostaria, sei como dar risadas altíssimas, dessas que
aliviam a alma. Sei onde encontrar abraços, estrelas, música, delírios e algodão
doce. Conheço onde se deságua o coração e as lágrimas. Mas você não aceita, não acredita! E eu não segurei...
Em pouco tempo, vai fazer até aniversário as palavras que
lhe disse. O que não é motivo de festa, mas de luto. É o mesmo tempo que você também
não me diz palavras nem sorrisos. E todo meu erro está em te querer bem demais
e em querer lhe forçar a querer o mesmo a si. Então, digo tudo! Tudo o que
precisa e o que não precisa. Sendo dura, digo e repito que te amo, que você deveria
ter coragem de ser feliz, ainda que tivesse que lutar consigo.
Desculpe-me os excessos, é que, quando eu quero bem, dou
tudo o que eu tenho. Nada de meias verdades, pedaços ou mensagens diplomáticas.
Você vai ter meus risos, lágrimas e palavras mais sinceros.
Enfim, enquanto meu querer bem for grande, vai receber meu afeto,
meu abraço, minhas saudades, minha companhia, minhas desculpas e minhas
palavras!
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