Enfim, eu chorei as lágrimas de alegria com suspiros de esperança. É fruto, é obra partilhada, produto coletivo sob vozes das mais variadas qualidades, intensidade e intenções. E duas mãos... apoiadas por outras tantas que poderá cumprimentar e das demais que desconhece.
Enfim, eu suspirei de alívio, ainda que não seja o fim. Mas, as janelas se abrem e há frestas de sol de um mundo que eu deixei em segundo plano, sutil, silenciosa e resignadamente.
Se eu lamento? De maneira nenhuma. Enquanto isso, plantei sementes férteis das quais suponho poder colher doces frutos.
Sei mais do que pensei saber um dia e descobri que sei muito menos do que poderia e do que desejo. Há sempre muito a aprender sobre estas e todas as outras coisas. Levo tudo e um pouco mais, hoje e para sempre.
Como o rio que chega ao limite de suas margens e transborda o seu excesso sem se esvaziar ou como nuvem que deposita sobre a terra o seu peso, sem culpa de favorecer a colheita ou o transtorno, também quero transbordar. Transbordar suavemente, em parte ou no todo, transbordar em palavras.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Sentidos
Luz
Eu meio tonta
Seu sorriso
Aroma que dá sabor
Delírio
Eu embriagada
Seu cheiro
Escusos
Bondosos
Eu totalmente confusa
Seus olhos
Parou o tempo
Flores em todo terraço
Eu indefesa
Seu abraço
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