
É como diz essa gente que conhece o infortúnio: agora danou-se! Porque não há o que fazer com esses nós que se amarram e que não descem nem sobem no peito. Por isso é que eu digo, é de danar (ou danar-se!) essa lágrima que não cai e a palavra que não sai. É um perder-se de si, uma falta de encontro com o outro. É desalento, é incômodo, é coisa séria e sem futuro.
Onde já se viu não ter lágrima? Então, afim de consolo, faço meu anúncio: compro, troco, negocio qualquer punhado do produto! Já que meu remédio é o tempo, e este me falta, é apenas para fins de acalento, de busca por alívio e quietude. Um punhado de lágrimas, por favor!
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